No inicio desta semana o jornalismo brasileiro amanheceu de luto. O cinegrafista da TV Bandeirantes, Gelson Domingos da Silva, de 46 anos, morreu no último domingo (06) atingido no peito por um tiro de fuzil, que atravessou o colete a prova de balas, durante confronto entre traficantes e policiais na favela de Antares, na zona oeste do Rio de Janeiro.
O repórter cinematográfico chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Cruz, no Rio, morto. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, Gelson tinha perfuração de bala na região do tórax e que foram feitas várias tentativas de reanimação, mas nenhum resultou na volta a vida do cinegrafista.
O repórter cinematográfico chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Cruz, no Rio, morto. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, Gelson tinha perfuração de bala na região do tórax e que foram feitas várias tentativas de reanimação, mas nenhum resultou na volta a vida do cinegrafista.
Durante a operação outras quatro pessoas foram mortas. A Policia Militar do Rio disse que os quatro homens que morreram na decorrência dos tiroteios eram criminosos e que foram feitas seis prisões de traficantes ao final da operação.
A morte de Gelson ganhou repercussão internacional, e jornais e TVs espalhados nos quatro cantos do mundo lamentaram a perda do colega de profissão e condenaram a violência no Rio de Janeiro.
O Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro responsabilizou a TV Bandeirante pela morte do repórter cinematográfico. O sindicato disse que sua morte era tragédia anunciada, os coletes dos meios de comunicação fornecidos aos seus profissionais não resistem a tiro de fuzil.
No ano passado, Gelson Domingos ganhou uma menção honrosa na 32ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, na categoria TV Documentário, com a série sobre pistolagem no Nordeste, exibida no programa Caminhos da Reportagem da TV Brasil.
Por Lucione nazareth
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