terça-feira, 13 de dezembro de 2011

SER FOCA


fonte: google.com

Ser foca é o começo do caminho. Um começo sofrido, assim como também são sofridos o meio e o fim.

Ser foca é a libertação da condição de mero estudante de jornalismo. Como é insuportável ser por tantos anos um mero estudante. Agonia demais para quem tem pressa de viver tudo na prática. Já notaram como o foca enche a boca para dizer que é, enfim, jornalista?

Ser foca é não ter ainda experiência. É o menino virgem levado pelo pai ao puteiro. Medo danado de falhar. Mas tão grande quanto o frio na barriga é a vontade de descobrir um mundo novo.

Quando se é foca, não há perrengue que não se possa enfrentar. O foca aceita trabalhar por muito pouco ou de graça e não reclama. Pega pauta roubada e acha o máximo. O foca corre todos os riscos, paga todos os micos.

O foca tudo pode. Sensação de imortalidade da infância.

Ser foca é fazer clipping na madrugada, infográfico, notinha baseada em release, pesquisa para a matéria dos outros. É suplicar por uma pauta decente na reunião semanal, assim como o cachorro suplica um carinho do dono.

Ser foca é jogar paciência enquanto o mundo parece pegar fogo.

Ser foca é ter humildade de ouvir os mais velhos, inclusive o mais derrotado de todos. O jornalista velho de estrada não será, com certeza, nenhum modelo de herói para o foca, mas ensinará atalhos salvadores. Quem precisa de heróis é filme americano. O foca precisa aprender a não se perder no caminho.

Ser foca é ter a incrível capacidade – que vai desaparecendo com o tempo – de respirar fundo diante das dificuldades e dizer...

... Que se foda!

Por Duda Rangel

A TODOS COLEGAS DO IVE QUE POR 4 ANOS PASSARAM POR VÁRIOS PERRENGUES, DISCÓRDIAS, MAS, NA MAIOR PARTE DO TEMPO, MUITAS ALEGRIAS.... FELIZ NATAL E UM BOM EXERCÍCIO DA PROFISSÃO!

A Priscila Mendes, um agradecimento especial. Primeiro por ter aguentado  a gente por todos esses anos, segundo pela paciencia, tranquilidade e respeito com quem sabe menos (ainda) ehehhe. Muito sucesso em seu caminho! Um bom Natal e um excelente 2012.

Élvio dos Anjos

domingo, 4 de dezembro de 2011

Aumento das cotas na UFMT

Desde que o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), aprovou o programa da inserção nas universidades por meio de cotas, vem gerando muitas divergências de opiniões.
O objetivo do sistema de cotas é democratizar o acesso dos alunos á universidade, para outros esse sistema faz acepções de pessoas, ou seja, dá oportunidade aos estudantes da escola pública e negros de concorrerem com gente que, teoricamente tiveram as mesmas oportunidades.
Um programa de cotas será implantado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para atender os alunos de escola pública nos cursos mais concorridos, como medicina, engenharias, direito e os cursos da área de tecnologia. A partir do próximo ano, 50% das vagas ofertadas serão disponibilizadas para alunos da escola pública, sendo 20% para negros. A concorrência entre os cotistas e não cotistas será feita pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do MEC. O aluno irá fazer a inscrição, optando pela vaga de cotista ou não. A UFMT vai exigir os documentos que comprovem a realização do ensino médio em unidades públicas antes de selecionar os colocados. Todo processo será avaliado e novas regras irão ser aplicadas nos anos seguintes.


GENIMA PAULA DE ARRUDA COSTA

Jornalismo Homenageado pelo Google






















RIO DE JANEIRO (Da Redação), 30 de novembro - O jornalismo de dados será homenageado pelo Google e pela
Bertrand Pecquerie, diretor da GEN, disse que ambas as entidades decidiram criar o prêmio porque acreditam que o jornalismo de dados "fará parte do futuro do jornalismo, da produção de notícias". Peter Barron, diretor de relações do Google, completou dizendo que o jornalismo de dados "é uma área chave para oportunidades fantásticas".
O prêmio abraçará seis categorias, entre elas visualização de dados interativos; investigações conduzidas por dados; e aplicações de dados para mobile ou Web. Os vencedores de cada categoria serão premiados com US$ 60 mil e os finalistas de cada região também serão reconhecidos. Os resultados do prêmio vão ser anunciados no próximo encontro da GEN, que será realizado em maio de 2012, em Paris, na França.




POR  HEDVIRGES BENEVIDES DE SOUZA


sábado, 3 de dezembro de 2011

RIO+20 É PAUTA NO IV CONGRESSO DE JORNALISMO AMBIENTAL

 

Dal Marcondes – Membro da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental e
 diretor da Envolverde: palestra "Jornalismo Ambiental e empreendedorismo"
Fonte: terragaia.workpress.com 
 Cobrir temas ambientais no Brasil cresceu muito nos últimos tempos. Na grande imprensa e na mídia especializada que são publicados diariamente noticias sobre o meio ambiente, o aumento ocorre por dois motivos. As empresas se mobilizam na busca de maior eficiência ambiental, ou os problemas relacionados ao meio ambiente estão cada vez mais graves. Temos  muito pra melhorar, porém é notório que estás questões ambientais estão muito mais presentes na agenda pública do que estavam no inicio desta década.
A importância das redes sociais nas articulações entre jornalistas, na difusão da notícia, ampliada e articulada no setor. Iniciada em 1998 através da criação da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental  são os painéis realizados no IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, que ocorre no campus da PUC do Rio de Janeiro nos dias 19 a 20 de novembro de 2011.
No Congresso, jornalistas envolvidos com o tema de diferentes regiões do Brasil se reencontram e novos colegas chegam para ampliar o conhecimento e o campo de visão nas questões ambientais. Porém, o maior de todos os encontros ambientais, que não será só para jornalistas, é a realização da Rio+20 em junho do ano que vem. Como muitos dos jornalistas presentes também trabalharam na cobertura da Rio 92, aproveitam a oportunidade no Congresso para trabalhar com melhores abordagens para cobertura deste megaevento que vai movimentar o Brasil .Economia verde será o tema central da Rio+20 além de novas pautas da sustentabilidade.
Por Élvio dos  Anjos

Charge: O diploma poderá estar de volta





Bem esperto, lula lutou por vários anos para ser presidente, e consegiui ser presidente sem ter pelo menos concluído o curso primário. Agora imagina a felicidade dele se como presidente conseguiu atingir seu objetivo, e se for jornalista, quer passar a impressão de que poderá conquistar o mundo de braços abertos. Os jornalistas estão de cabeça bis baixa, porque isso pode acabar mal, porque o senado já votou a volta do diploma em primeiro turno, pode acabar com a felicidade dos oportunistas.

Hedvirges Benevides de Souza, aluno do 4º ano de Jornalismo no IVE.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

CHARGE: Confiança e credibilidade

Para conseguir se destacar no mercado de trabalho e conquistar o título de jornalista com credibilidade, é preciso muito. Confiar totalmente na fonte pode ser um grande erro. Deve-se checar tudo que for informado e jamais deixar a empolgação do momento tomar conta da nossa mente. Os meios de comunicação estão cheios de “notícias bombásticas”, sem apuração devida e confirmação de fatos. Simplesmente querem divulgar o grande furo de reportagem e depois desenvolver melhor o assunto.

O comprometimento com os nossos futuros e atuais leitores, nunca devem ser esquecidos!

Por: Tatiane Salles

Prefeitura de São Paulo realiza Seminário de Comunicação


Líderes de comunicação de grandes prefeituras paulistas contam como o jornalismo está mudando a imagem das administrações públicas por meio de práticas comuns do mundo privado.

Foi-se o tempo em que um secretário de Obras dizia como, quando e onde uma de suas realizações deveria ser divulgada na imprensa. Agora, quem manda na comunicação das prefeituras é o jornalista. Essa, ao menos, foi a impressão deixada pelo 1º. Seminário de Comunicação para Prefeituras, realizado na última quarta-feira, 30, em São Paulo.

Promovido de forma inédita pelo Comunique-se Educação Corporativa, empresa do Grupo Comunique-se, o evento reuniu os líderes das secretarias de comunicação de cinco dos maiores municípios do Estado (Capital, Guarulhos, Campinas, Santo André e São José dos Campos).

Nos discursos, os representantes das prefeituras deixaram claro o avanço da profissionalização da comunicação na gestão pública. “Cada uma das nossas 27 secretarias conta com a assessoria direta de um jornalista, que produz o respectivo release a ser analisado por uma central de conteúdos. Só é divulgado aquilo que atende aos critérios de divulgação estabelecidos no plano de comunicação”, contou a diretora de imprensa de São José dos Campos (PSDB), Andréa Martins, lembrando o modelo de editorias, típico das estruturas vigentes nas redações.

Outra marca dos novos tempos da comunicação na gestão pública é o cuidado com o gerenciamento das redes sociais, o uso de táticas pouco convencionais, como as audiências públicas, e a postura proativa na hora de negociar pautas com os veículos de imprensa. “Não esperamos as coisas acontecerem para então sermos procurados pela mídia. Ao anteciparmos as informações, mesmo que elas não sejam positivas, aumentamos a chance de tornar pública a nossa versão”, disse o coordenador de imprensa da Prefeitura de São Paulo (PSD), Flávio Melo.

Acompanhe na edição de amanhã o que dizem os líderes de comunicação das prefeituras de Guarulhos e Campinas, ambas do PT e que tiveram prefeitos cassados pela Justiça. Veja a dica de um especialista sobre a melhor forma de se comunicar com a população e entenda de que maneira a comunicação interna pode ganhar pontos com o funcionalismo público a partir de uma ferramenta que está na moda: a rede social.

Por Lis Ramalho

ARTIGO: AGRESSÃO A JORNALISTAS

Mais uma agreção a jornalistas foi registrado, o fato ocorreu na câmara municipal de Goiânia, a vítima desta vez foi o reporter da Rádio Brasil Central, Wanderley Araujo, que foi agredito apos uma audiência pública q ue discutiu o trabalho de internação manicomial. O agressor foi o presidente do Conselho Regional de Medicina de Goias, Salomão Rodrigues Filho. O pesidente do conselho se irritou com uma pergunta feita pelo reporter e de forma agressiva tomou o gravador de suas mãos e destruiu.
  Até quando nossos direitos de liberdade de imprensa serao violados, até quando profissionais da imprensa levarão tapas na cara ou irão morrer, a exemplo do caso que aconteceu há poucos dias com o reporter cinematográfico Gelson Domingos, morto com um tiro de fusil quando cobria uma operação da policia contra traficantes de uma favela no Rio de Janeiro, e tantos outros casos que já repercutiu na imprensa e outros isolados que nem ficamos sabendo.
sindicatos e profissionais da imprensados devem se unir e cobrar das autoridades competentes uma punição mais rígida para com aqueles que desrespeitam a liberdade de imprensa a agridem de forma física, moral, e psiquica o trabalho destes profissionais.
Por Alciclei Santos



Patrícia estreia como apresentadora no JN


A jornalista Patrícia Poeta admite que se assustou com o convite da direção da Globo, para apresentar o ‘Jornal Nacional’ ao lado de William Bonner. “Levei um susto. Demorou um pouco para eu processar a informação, por ser uma coisa tão boa. Eu confesso que depois do susto, fiquei muito feliz. É uma honra. A Fátima sabe como eu a admiro. Somos amigas, não só de profissão”.

Patrícia estreia como apresentadora no ‘Jornal Nacional’ na próxima segunda-feira, 5. No domingo, ela apresenta o ‘Fantástico’ antes de ir de forma definitiva para a bancada do ‘JN’. Renata Ceribelli a substituirá no programa dominical.

O convite a Patrícia foi feito após Fátima comunicar sua saída do ‘Jornal Nacional’ para se dedicar a um programa na mesma emissora. Segundo Fátima, o sonho, que não foi detalhado, vem sendo trabalhado em sua mente há quatro anos. A atração deve estrear em abril, mas ainda não há confirmação de data. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 1°, durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro.

Apesar de deixar a bancada que comandou desde 1998, Fátima diz que não deixará o jornalismo de lado. “Eu vou continuar com funções jornalísticas, mas ainda não posso detalhar nada do programa”.

Por Jorge Ramalho

ARTIGO

A Prefeitura de Várzea Grande realizou no mês passado as provas do concurso para os candidatos inscritos para preenchimentos das vagas para o cargo efetivo de jornalista. Os candidatos aprovados deve tomar posse a partir de janeiro de 2012, os quais terão que sobreviver com um salário de R$ 800,00 por mês, e terá que cumprir uma jornada de trabalho de 8 horas por dia, ficando impedido de trabalhar em outro lugar devido a carga horária de ser integral. É como pode os profissionais da área do jornalismo de Mato Grosso, ser mais uma vez penalizado, já não bastasse a perda de diploma de jornalismo pelo STF, agora os órgãos públicos também querem tirar proveito deta situação e o caso da Prefeitura de Várzea Grande que lançou o edital do concurso para vários níveis de carreira e inclusive para o jornalista, com um salário bem abaixo do piso, salário do edital é de R$ 800,00 vindo a de fonatar com o piso da categoria que é de R$ 1500,00 do proposto.
O sindicato dos Jornalistas o SINDJOR, tentou barrar a o concurso entrando com mandato de segurança para suspender o concurso mais a Prefeitura de Várzea Grande recorreu o mandato, onde o juíz deu a entender que não havia motivo pelo qual, porque o piso da categoria esta sobre a legislação de CLT, a Prefeitura de Várzea Grande e regido pelo regime estatutario, por isso as legislações são diferentes. Mais a Prefeitura pode afirma que iria rever esta situação.

Hedvirges Benevides Souza, aluno do 4º ano de Jornalismo do IVE.

CHARGE: Lei Áurea para Jornalistas

fonte: waltercharges.blogpost.com
Mais de oito horas de trabalhos diários, coberturas de pautas, reportagens, informes, textos, textos e mais textos. O pior de tudo é que no final do mês o salário. Oh! 

A charge retrata o esforço e dedicação do profissional de jornalismo em executa suas tarefas onde fica amarrado a um  piso financeiro mínimo.O que o jornalista ganha (piso) não chega há três salários mínimos. 

Por Élvio dos Anjos




EDITORIAL

     O homem descobriu o poder do seu conhecimento e fez com que se tornasse sua arma principal, para que pudesse ser usada em benefício próprio, por exemplo o poder da tecnologia no meio da comunicação na internet, caros amigos leitores, por isso chegou um dos melhores BLOGS do momento este será diferente dos demais, já visto na internet no mundo da comunicação on-line, com o nome de Varal de Comunicação. Sou estudante de jornalismo do 4º Ano do IVE, tenho a responsabilidade de lhes apresentar uma das melhores ferramentas para o meio da comunicação para a sociedade. O qual terá no comando a professora Priscila, estará dando toda a sustentação e orientação das matérias ali postadas para veiculação em via on-line. O Blog Varal de Comunicação estará bombando em seus recursos tecnológicos na internet como planejamentos e prática das informações on-line ao leitor as informações estará veiculando nas áreas da Educação, Saúde, Esporte e Lazer, Cultura, Política, Música, Economia, Agropecuária, Agronegócio, Cidade, Informação Cambial Dolar, ouro e mercado financeiro na exportação e importação e jornalismos on-line. O qual estará sendo ágil com o leitor, em todo os aspectos informativo em busca de ideias e passar a transformar os fatos em notícias para uma sociedade e de fácil entendimento e livre arbrito e democrático.
 
Hedvirges Benevides Souza, aluno do 4º ano de Jornalismo do IVE.

CHARGE: Jornalista! Ah, qualquer um.

fonte: zelhumortotal.blogspot.com
Com a queda do diploma  para exercer a profissão de jornalista, surge um leque que opções onde vários segmentos da sociedades podem compartilhar esse mundo encantado que é contar histórias e fatos. Mas Será mesmo?

Não é porque o diploma deixa de existir que qualquer individuo vai ousar a entrar em um campo que não conheça, há não ser que ja esteja envolvido na comunicação.

Por Alciclei Santos


Prêmio ANDIFES de Jornalismo 2011

Já estão abertas as inscrições para o Prêmio Andifes de Jornalismo 2011. Promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Prêmio agraciará as melhores reportagens ou série de reportagens nas categorias Ensino Básico e Ensino Superior, veiculadas na mídia impressa no período de 01/01/10 a 31/12/10. O prazo para inscrição é até dia 7 de dezembro de 2011.

Os vencedores ganharão duas passagens aéreas de ida e volta para qualquer capital brasileira.

Criado em 1999 em comemoração aos dez anos da Andifes, o Prêmio chega à décima segunda edição consolidando a importância que a Associação confere à imprensa e à comunicação. O Prêmio Andifes de Jornalismo tem o objetivo de estimular profissionais da mídia impressa a produzir reportagens sobre educação, ressaltando a relevância deste setor para o país.

Os interessados devem enviar ficha de inscrição preenchida, junto com os originais ou cópias sem redução da reportagem que deseja inscrever. Cada profissional pode enviar quantas reportagens quiser. Para mais detalhes, confira o regulamento.

Mais informações pelo e-mail ascom@andifes.org.br


Por: Jaine Alves

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

CHARGE: Espreme que sai sangue


Muitos veículos de comunicação tem como sua linha editorial, o sensacionalismo, explorando tragédia, assassinatos e expondo pessoas humildes com doenças e misérias. Assim como retrata a charge, quando não há “notícias” é considerado algo ruim. A desgraça alheia é considerada algo positivo, uma vez que eles vivem disso.

Por Jorge Ramalho

CHARGE: Jornalista antenado


Um bom jornalista é aquele que está conectado com o mundo. Sempre lendo e se atualizado com novas informações, o bom jornalista, assim como retrata a charge, deve ter atento sobre tudo que rola no mundo. A internet hoje é o melhor amigo de um jornalista e sua principal ferramenta de trabalho.

Por Lis Ramalho

ARTIGO: A educação na era digital


Não posso falar no tema proposto no título deste artigo, sem me lembrar da minha própria experiência nos tempos da educação média. Os livros didáticos eram compêndios de geografia, de história do Brasil, de história geral, de matemática, de física, de química, de literatura entre tantos.

Aprendi muito sobre os rios do mundo, o mais longo, o mais caudaloso, etc. Aprendi muito sobre a Europa medieval, sem ter a mínima noção de onde ficavam aqueles reinos e países. Aprendi equação do segundo grau, raiz quadrada, raiz cúbica, logaritmo, aprendi ótica, eletricidade, cinemática, estática e tantas disciplinas que nunca mais vi e nem revi ao longo da minha vida.

Não quero que entenda esse relato como um gesto de anarquia que elimine qualquer valor pelo que aprendi. Na verdade, quero falar é do futuro. Gastei a melhor parte da minha infância e da adolescência estudando coisas que nunca usaria no sentido prático durante a vida futura.

Os jovens de hoje se recusam a mergulhar de cabeça em livros que não lhes dêem garantias que serão objetivamente úteis em suas vidas. Estão certos!

Fico imaginando como teria sido menos tensa a vida dos jovens da minha geração das gerações anteriores que se afundaram naqueles livros do passado. Nós certamente teríamos aprendido mais sobre esportes e mais sobre socialização, uma área em que saímos crus da escola. Teríamos aprendido mais música, mais filosofia e mais empreendedorismo, outras áreas em que também saímos crus da escola, apesar de sabermos que o rio Nilo é o mais longo do mundo.

Quando vi o Google, me encantei com o seu mecanismo de busca e a simplicidade de achar qualquer coisa de qualquer coisa. A partir daí, foi inevitável imaginar a educação concentrada numa ferramenta especializada como o Google. A educação regional seria padronizada dentro de uma formatação completa e complexa, capaz de atender às demandas existentes. O aluno seria alfabetizado na leitura e no uso das ferramentas de pesquisa.

A didática usaria essas ferramentas dentro do currículo disciplinar, de modo que o aluno seria estimulado a ler aquilo que fosse necessário. Se o tema fosse literatura e o escritor Machado de Assis, seu perfil, suas obras e alguns de seus livros seriam estudados via a busca digital. Lido e usado, seria deixado lá.

O mesmo se aplicaria às demais disciplinas. Mas como ocupar o tempo ocioso dos alunos? Simples. Entrariam no lugar do rio mais longo do mundo, ensino prático de vida que a escola não contempla e tampouco as famílias, como cidadania, como dirigir automóveis com cidadania, como coletar e lidar com o lixo, como conservar e respeitar os recursos naturais, como empreender negócios, a prática do esporte como ferramenta para o trabalho em equipe, a espiritualidade, filosofia, etc.

A escola teria suas duas faces preenchidas: a do ensino e da educação. Vejo com muito mais atenção a educação. Ensino cuidaria das técnicas, mas a educação construiria o cidadão completo. Aliás, revendo a distância da minha infância até os dias de agora, vejo a que a educação foi mais importante do que o ensino que recebi.

Concluo este artigo questionando quando será que teremos a educação como ferramenta mais importante do que o simples ensino que informa crianças e jovens, mas não forma cidadãos que o mundo requer. Um cidadão alfabetizado e consciente vale muito mais do que as estatísticas que não educam ninguém.

Por Lis Ramalho

ARTIGO: Privacidade e Liberdade


O direito de informar e de ser informado, destacando-se a liberdade de expressão e a manifestação do pensamento, assim como os tormentosos problemas dos conflitos com os direitos da personalidade, privacidade, intimidade e honra, estão garantidos pela Constituição Brasileira de 88.

A Constituição diz que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. A Liberdade de Imprensa também é assegurada pela Constituição que diz “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação independente de censura ou licença”.

Apesar de estas liberdades estarem garantidas pela Constituição, infelizmente a Liberdade de Imprensa, invade o direito à imagem e a privacidade. Talvez pela vontade excessiva de informar, noticiar.

A imprensa, por se transformar num verdadeiro poder social, acaba muitas vezes se sobrepondo aos direitos das pessoas. Esses direitos precisam ser cuidadosamente respeitados. São dispositivos constitucionais que garantem a nossa liberdade de escrever, pensar, falar, comunicar e se expressar.

A imprensa precisa saber que não se deve extrapolar esse limite e respeitar o direito que nos é dado. A inviolabilidade da vida privada assegura e garante a paz, a liberdade da vida pessoal, familiar e profissional.

O direito à privacidade é o direito de não ser monitorado, direito de não ser registrado, não ter imagens e conversas gravadas e publicadas em meios de comunicação.

A imprensa não pode, embora tenha a liberdade de informação garantida pela lei maior, a Constituição, expor a constrangimentos, ou interferir na vida particular das pessoas, sem o consentimento delas. O interesse geral e os interesses particulares não podem ser pesados na mesma balança.

A liberdade de imprensa nos indica que todos os meios de comunicação são livres para manifestar opinião, criticar, informar, investigar, pesquisar, denunciar. Mas tudo isso pode e deve ser feito, com a responsabilidade, precisão e que a sociedade quer, merece e exige. Muita responsabilidade, muita ética, pois a liberdade de expressão é um direito fundamental garantido constitucionalmente, que jamais podemos perder. Deve-se sim evitar os abusos e assim e evitando a restrição da liberdade de imprensa. Nosso direito termina onde começa o do outro.

Por: Jorge Ramalho

ARTIGO: Exigência do diploma para exercício da profissão: Em defesa do óbvio.


Google Imagens
O Senado aprovou nesta quarta-feira (30), em primeiro turno, uma Proposta de Emenda à Constituição que estabelece a obrigatoriedade do diploma para o exercício daprofissão de jornalista. Foram 65 votos a favor e 7 contrários ao projeto do senador José Carlos Valadares (PSB-SE).  A decisão acima ainda vai passar por uma segunda aprovação no Senado, mas já arrancou sorrisos e aplausos de jornalistas e universitários no país inteiro.

Desde decisão do Supremo Tribunal Federal em 2009 - de decidir pela não obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista – vem se discutindo a importância da formação universitária da profissão. Na época eu estava no inicio do curso e confesso que a decisão me trouxe questionamentos, contudo meu sonho por fazer jornalismo nunca diminuiu e a agora na reta final percebo a real necessidade da formação acadêmica.


Mais afinal, qual a função do diploma? As discussões em torno do assunto são bastante distintas. Alguns acreditam que a pratica e a experiência vale mais que uma formação acadêmica; e outros – assim como eu - ainda acreditam que a academia é o início de uma caminhada  para ser um profissional ético e de sucesso.


Há alguns meses li uma entrevista com o editor-executivo de O Globo, Luis Antonio Novais, sobre a profissão de jornalista. Ele disse que a “notícia precisa ter muito mais reflexão”. Isto significa que a produção da notícia não pode ser realizada por qualquer pessoa, ou seja, por profissionais não qualificados. E a qualificação acontece, como para qualquer profissional, por meio do curso universitário. Isto é fato, não??? Ter curso superior para exercer a função de jornalista, é condição  imprescindível. Afinal, é no cotidiano da sala de aula que o acadêmico tem contato com a história e a trajetória da profissão, conhece experiências com profissionais mais antigos e fica ciente da responsabilidade no exercício da profissão.


É importante frisar que com a infinidade de informações que circulam no mundo é fundamental o trabalho de um profissional para facilitar, administrar e às vezes decodificar as informações para sociedade. E advinha quem faz este trabalho??? Sim. Os Jornalistas! E somente um jornalista qualificado que passou por um curso universitário de jornalismo tem habilidade para realizar esse trabalho. E é por este e por uma gama diversificada de razões – o qual se fosse descrever não caberia neste post – é que defendo  a necessidade do diploma de jornalismo.


Amanda Aquino

ARTIGO: DESTINO, DOM OU PRÁTICA?


foto: Googles imagens
De certa forma, a idéia que um jornalista faz do exercício da profissão, o modo como a analisa e os caminhos que entende que ela deve seguir constituem também olhares fortemente influenciados pelo local de trabalho.

Uma empresa de comunicação pode ter suas próprias regras, seguir uma linha editorial dentro da redação, mas a forma como cada jornalista se vê dentro desse ambiente varia de acordo com ‘o terreno que pisa’.

Muitos acreditam que ser jornalista é ser curioso não é só isso, é ter feeling, conhecimento, estudo, prática, e saber lidar com pessoas. A sua relação com as pessoas próximas, tanto no ambiente de trabalho como no meio social vai defini-lo profissionalmente.
Numa época em que tanto se fala de globalização e tanto se especula sobre a substituição do jornal de papel pelo online, onde há informação em toda a parte e se defende a especialização jornalística como única opção para o sucesso profissional, é de grande valia fazer um estudo aprofundado sobre essas mudanças.

Claro que quando acostumado com uma rotina, o jornalista até aprende como é uma produção diária, mas ainda pesa a boa imaginação e conhecimento cultural.

O Mito.
É comum se ouvir falar que para ser jornalista, é preciso antes de mais nada  ter dom. Pode ser quem sim, mas muitos provaram que não. Que ser curioso e saber escrever ainda é o mais importante. Que para saber escrever, deve-se praticar, e muito.

Mas só isso não basta, é como se fosse contar uma história, claro que real, com fatos, narrações da nossa realidade, do cotidiano. Tudo isso exige saber construir esse texto, essa historia, com boa imaginação e linguisticamente correto.

Com turbilhões de acontecimentos, noticias de todo lado, é dentro da correria da redação, onde não se sabe o certo por onde começar, com tantos  telefonemas, e-mails, é preciso se centrar e concentrar. Assim, prova-se que dom não serve pra muita coisa.


Por Alana Campigotto

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ARTIGO: A sociedade quer o jornalista com o diploma


Imagem: Google

Em 1964, há 45 anos, no dia 1° de abril, um golpe militar depôs o presidente João Goulart que instaurou uma ditadura de 21 anos no Brasil. Naquela época, todos os setores, inclusive o Jornalismo, e liberdades democrática foram atingidas e sofreram por mais de duas décadas.
Em 2009, a sociedade brasileira esteve diante de um novo golpe, mais direcionado, desta vez, especificamente contra o seu direito de receber informação qualificada, apurada por profissionais capacitados a exercer o Jornalismo, com formação, técnica e ética. 

É importante esclarecer: defender que o Jornalismo seja exercido por jornalistas está longe de ser uma questão unicamente corporativa. Trata-se, acima de tudo, de atender à exigência cada vez maior, na sociedade contemporânea, de que os profissionais da comunicação tenham uma formação de alto nível.

A obrigação de levar informação à sociedade já existe há quatro séculos. Ao longo deste tempo foi-se construindo a profissão de jornalista que, por ter tamanha responsabilidade, à medida que se desenvolveu adquiriu uma função social cada vez mais fundamental para a sociedade. E para dar conta do seu papel, nestes quatro séculos, o Jornalismo se transformou e precisou desenvolver habilidades técnicas e teóricas complexas e específicas, além de exigir, também sempre mais, um exercício baseado em preceitos éticos e que expresse a diversidade de opiniões e pensamentos da sociedade.

Por isso, a formação superior específica para o exercício do Jornalismo há muito é uma necessidade defendida não só pela categoria dos jornalistas. A própria sociedade, recentemente, já deixou bem claro que quer jornalista com diploma. Pesquisa do Instituto Sensus, realizada em setembro de 2009, em todo o país, mostrou que 74,3 % dos brasileiros são a favor da exigência do diploma de Jornalismo. E a população tem reafirmado diariamente esta sua posição, sempre que reclama por mais qualidade e democracia no Jornalismo.

A existência de uma Imprensa livre, comprometida com os valores éticos e os princípios fundamentais da cidadania, portanto cumpridora da função social do Jornalismo de atender ao interesse público, depende também de uma prática profissional responsável. A melhor forma, a mais democrática, de se preparar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em Jornalismo.

Somos mais de 60 mil jornalistas em todo o país. Milhares de profissionais que somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão, e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o Jornalismo praticado hoje no Brasil.

E não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos de interesses privados e motivações particulares. Para o bem do Jornalismo e da própria democracia.
Por: Jaine Alves

CHARGE: Diploma para jornalistas


Imagem: Google

A charge já diz por sim própria, o jornalista todo feliz porque o Senado Federal, aprovou a obrigatoriedade do diploma, além de resgatar a dignidade do jornalista. Possuir um diploma não significa apenas um papel registrado. Seu significado é bem maior. Resulta de um exercício que tem capacidade, qualidade, extra-conhecimento para a profissão. Temos que continuar com a esperança que tudo vai dar certo.
Por: Jaine Alves

ARTIGO: Afinal, o que é jornalismo?

Ética, compromisso, dedicação, paciência, organização, garra, bom texto, e talvez um pouco de malícia. Inúmeros profissionais formam-se todos os anos e, quantos deles podem agregar todos esses princípios, ou pelo menos parte deles, para conseguir transmitir o que pretendem com responsabilidade e verdade? Bom, talvez poucos!
Google Imagens

O perfil profissional do jornalista é transmitido no seu texto, é ele quem vai dizer se você está cumprindo com a obrigação de esclarecer para a sociedade o que ela deve saber. Isso mesmo! O que a sociedade precisa saber!
Será que postar num site de notícias assuntos como entretenimento, fofoca ou resumos das principais novelas, significa que está atendendo ao público que busca por notícias da sua cidade ou do Estado?
Pois bem, se sim ou não, é o que mais estamos vendo, principalmente nos sites da nossa capital. Com o objetivo de manter o leitor atento ás suas atualizações, os “profissionais nossos de cada dia” recheiam nossas mentes com o que posso chamar de “leitura pouco aproveitada”. E mais, acredito que não mude em nada na vida das pessoas se souberem que a Lady Gaga colocou um novo aplique no cabelo, ou se, o Fábio Júnior separou-se pela milésima vez!   
Mas, o que muda, E MUITO, a vida da sociedade em geral, se o preço do combustível vai subir ou baixar nos próximos seis meses. Se as escolas públicas vão entrar em greve, onde deixar seus filhos? A Copa vai trazer mais empregos para os cuiabanos? Com tantas melhorias, os impostos vão aumentar? De onde vem tanto dinheiro para construção dos estádios, de qual órgão? Por que os agrotóxicos fazem mal? E a situação da saúde? Quantos pediatras existem nos prontos-socorros? Enfim, estas e outras perguntas devem ser respondidas diariamente pelos nossos jornalistas. Mesmo que não entrem nos assuntos factuais, com certeza vai agregar muito valor ao cidadão que lê.
Aquele dia que ele(o jornalista) pensa: “Poxa, porque eu vim trabalhar hoje? Não tem nada demais acontecendo. Ninguém importante morreu!”. Hora, não tem o que dizer? Não diga bobagem, ou corra o risco de perder o foco da sua empresa e os leitores!
São inúmeros debates que podem servir de pauta naquele dia que TALVEZ nada aconteça.
Relembrar temas importantes, abordando outros ganchos. Ex. Em Cuiabá, como andam as obras para Copa de 2014? Após o surto da dengue, o número já diminuiu? Quais os bairros com a pior situação? O preço dos alimentos mais caros, e por que sobem tanto?
Enfim, ser jornalista é deixar o debate para que as pessoas saibam como fazer suas próprias escolhas. Questionar e também dar espaço para o outro lado. Cobrar das políticas públicas melhorias, e não desfocar o espaço tão merecido e gracioso que a mídia proporciona.


Por Amanda Campigotto