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De certa forma, a idéia que um jornalista faz do exercício da profissão, o modo como a analisa e os caminhos que entende que ela deve seguir constituem também olhares fortemente influenciados pelo local de trabalho.
Uma empresa de comunicação pode ter suas próprias regras, seguir uma linha editorial dentro da redação, mas a forma como cada jornalista se vê dentro desse ambiente varia de acordo com ‘o terreno que pisa’.
Muitos acreditam que ser jornalista é ser curioso não é só isso, é ter feeling, conhecimento, estudo, prática, e saber lidar com pessoas. A sua relação com as pessoas próximas, tanto no ambiente de trabalho como no meio social vai defini-lo profissionalmente.
Numa época em que tanto se fala de globalização e tanto se especula sobre a substituição do jornal de papel pelo online, onde há informação em toda a parte e se defende a especialização jornalística como única opção para o sucesso profissional, é de grande valia fazer um estudo aprofundado sobre essas mudanças.
Claro que quando acostumado com uma rotina, o jornalista até aprende como é uma produção diária, mas ainda pesa a boa imaginação e conhecimento cultural.
É comum se ouvir falar que para ser jornalista, é preciso antes de mais nada ter dom. Pode ser quem sim, mas muitos provaram que não. Que ser curioso e saber escrever ainda é o mais importante. Que para saber escrever, deve-se praticar, e muito.
Mas só isso não basta, é como se fosse contar uma história, claro que real, com fatos, narrações da nossa realidade, do cotidiano. Tudo isso exige saber construir esse texto, essa historia, com boa imaginação e linguisticamente correto.
Com turbilhões de acontecimentos, noticias de todo lado, é dentro da correria da redação, onde não se sabe o certo por onde começar, com tantos telefonemas, e-mails, é preciso se centrar e concentrar. Assim, prova-se que dom não serve pra muita coisa.
Por Alana Campigotto
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