Cassação do diploma ainda é motivo da redução de estudantes no Jornalismo
Com a liminar do Supremo Tribunal Federal, que garante o exercício da atividade jornalística aos que já atuam na profissão independentemente de registro no Ministério do Trabalho ou de diploma do curso superior, bastou uma forçinha para o relator da proposta Gilmar Mendes e Cármem Lúcia entre outros ministros, decidir derrubar a obrigatoriedade do diploma de jornalistas para o exercício da profissão.
As faculdades que oferecem o curso de graduação em Jornalismo em Cuiabá, estão enfrentado vários problemas, entre elas o IVE Instituto Várzea-grandense de Ensino, aberto desde 1995. Por falta de alunos na instituição, no começo de 2011, a coordenação decidiu juntar as duas últimas turmas, por motivo do baixo número de estudantes matriculados.
A instituição alega que, com o fim da exigência do diploma levou metade dos estudantes a deixar a graduação. A diretora financeira Juracilma Xavier "No começo do ano, conversei com os alunos e concluir que o melhor a fazer era transferir os estudantes do primeiro ano, para outra universidade, a instituição continuou apenas com as duas últimas turmas. No começo do ano, os alunos foram saindo aos poucos, alguns no último semestre, outros não voltaram mais, tivemos um prejuízo imenso" Ressalta a diretora
Diante das cobranças feitas pelo Ministério da Educação para a melhoria das condições do curso como, a necessidade de modernização de equipamentos e livros, a coordenadora afirma que manter o curso ficou inviável para o IVE, com isso em 2012 a instituição não passara á oferecer o curso de Jornalismo.
Para a estudante do último ano do IVE, Elienai Corrêa, A cassação do diploma é relativa. "Não desisti do curso só por causa disso, diferentemente do que tenho percebido por aí. Prestes à me formar e já atuando no mercado, não vejo isso como um entrave, muito pelo contrário, creio que esses estudantes que desistiram do curso, na verdade não nasceu para isso. Não é possível que não possam perceber que a formação está acima de tudo. Tenho esperanças de que a Fenaj consiga reverter essa situação e voltar com a obrigatoriedade do diploma, ou comprometeremos o futuro da nossa profissão e consequentemente, da sociedade de modo geral"
Já a estudante da UFMT, Tathlyta Amaral, também é a favor do diploma "Qualquer profissional tem que ter além do conhecimento prático, embasamento teórico e isso se aprende no banco da faculdade. Mesmo com tantos profissionais as empresas precisam de pessoas qualificadas para trabalhar. Na própria UFMT, no ano passado, muitas vagas não foram preenchidas por falta de alunos para o curso, com a derrubada da exigência, muitos estudantes estão desentimulados talvez isso seja o principal motivo para essa falta de alunos nas faculdade"
O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso, Teonas de Meneses Moura (Téo), diz que a questão não é só o diploma, mas todo o conhecimento adquirido na faculdade. "O Jornalismo é uma profissão como todas as outras e assim como um professor e advogado todos precisam ter a experiência de uma faculdade. Infelizmente a queda do diploma levou um certo desinteresse por muitos estudantes, acredito que no ano que vem a PEC, vai ser votada estamos na torcida para que os políticos possam decidir, creio que em 2012, o diploma vai ser obrigatório sim. O mercado de trabalho precisa de pessoas qualificadas, a faculdade faz um diferencial no aprendizado para estes alunos".
As faculdades que oferecem o curso de graduação em Jornalismo em Cuiabá, estão enfrentado vários problemas, entre elas o IVE Instituto Várzea-grandense de Ensino, aberto desde 1995. Por falta de alunos na instituição, no começo de 2011, a coordenação decidiu juntar as duas últimas turmas, por motivo do baixo número de estudantes matriculados.
A instituição alega que, com o fim da exigência do diploma levou metade dos estudantes a deixar a graduação. A diretora financeira Juracilma Xavier "No começo do ano, conversei com os alunos e concluir que o melhor a fazer era transferir os estudantes do primeiro ano, para outra universidade, a instituição continuou apenas com as duas últimas turmas. No começo do ano, os alunos foram saindo aos poucos, alguns no último semestre, outros não voltaram mais, tivemos um prejuízo imenso" Ressalta a diretora
Diante das cobranças feitas pelo Ministério da Educação para a melhoria das condições do curso como, a necessidade de modernização de equipamentos e livros, a coordenadora afirma que manter o curso ficou inviável para o IVE, com isso em 2012 a instituição não passara á oferecer o curso de Jornalismo.
Para a estudante do último ano do IVE, Elienai Corrêa, A cassação do diploma é relativa. "Não desisti do curso só por causa disso, diferentemente do que tenho percebido por aí. Prestes à me formar e já atuando no mercado, não vejo isso como um entrave, muito pelo contrário, creio que esses estudantes que desistiram do curso, na verdade não nasceu para isso. Não é possível que não possam perceber que a formação está acima de tudo. Tenho esperanças de que a Fenaj consiga reverter essa situação e voltar com a obrigatoriedade do diploma, ou comprometeremos o futuro da nossa profissão e consequentemente, da sociedade de modo geral"
Já a estudante da UFMT, Tathlyta Amaral, também é a favor do diploma "Qualquer profissional tem que ter além do conhecimento prático, embasamento teórico e isso se aprende no banco da faculdade. Mesmo com tantos profissionais as empresas precisam de pessoas qualificadas para trabalhar. Na própria UFMT, no ano passado, muitas vagas não foram preenchidas por falta de alunos para o curso, com a derrubada da exigência, muitos estudantes estão desentimulados talvez isso seja o principal motivo para essa falta de alunos nas faculdade"
O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso, Teonas de Meneses Moura (Téo), diz que a questão não é só o diploma, mas todo o conhecimento adquirido na faculdade. "O Jornalismo é uma profissão como todas as outras e assim como um professor e advogado todos precisam ter a experiência de uma faculdade. Infelizmente a queda do diploma levou um certo desinteresse por muitos estudantes, acredito que no ano que vem a PEC, vai ser votada estamos na torcida para que os políticos possam decidir, creio que em 2012, o diploma vai ser obrigatório sim. O mercado de trabalho precisa de pessoas qualificadas, a faculdade faz um diferencial no aprendizado para estes alunos".
Os estudantes e a categoria, esperam que esta situação possa ser revertida. A liberdade de expressão garantida pela Constituição não pode ser confundida com a profissionalização da informação. O jornalismo noticia, investiga e divulga informações utilizando os meios de comunicações de massa, mas isso exige técnica, respeito às leis e aos direitos individuais para o cidadão.
Por: Jaine Alves
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