quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Queda do diploma na ótica do leitor

De acordo com as primeiras entrevistas com os leitores, existentes, sobre a queda do diploma obtive resultados positivos e negativos, sendo que maioria não concorda com a atitude do ministro Gilmar Mendes.

Para o estudante de estética do Cetem, Carlos Aguiar, o ministro Gilmar Mendes, comparou o curso de jornalismo como se fosse um de culinária, sendo que um profissional pode cozinhar sem ser especificamente um chefe gastronômico. “A formação em jornalismo é importante para o preparo técnico dos profissionais e deve continuar nos moldes de cursos sim, assim como o de culinária, moda ou costura, nos quais o diploma não é requisito básico para o exercício da profissão”, afirmou. Aguiar.

Porém a opinião do professor de fisíca Quintino Bomfim - é a seguinte, a medida não acaba com os cursos de jornalismo e nem com o método e disciplinas ensinadas na academia. Segundo ele, Mesmo com essa decisão, todos sabem que os mercados exigem um profissional de qualidade, que tenha base, fundamentação teórica e a prática de exercícios que só a academia proporciona. Se fosse dessa forma, qualquer bom pedreiro seria um arquiteto ou engenheiro”, conclui Quintino.

No entanto o advogado Neloso Marcondes, explessou “Eu, um empresario, jamais pegaria uma pessoa sem diploma, uma empresa seja qual for, não tem como contratar, tem que ser diplomado, para poder dar uma sentença, falar, olha ela é jornalista, nos apresentou e se enquadrou no curriculo que a empresa exige”. Eu sou afavor. Esse é o jeitinho brasileiro.

De acordo com Marcondes, nao existe, é a mesma coisa que ele não fosse advogado, o mesmo para  um contador  teria que ter um conselho, agora quem não tiver nenhum diploma como é que um orgão vai dizer que é responsavel, que represente, orgão de categoria, ate mesmo quem vai representa o jornalismo, se tem um monte de gente sem diploma.

Para ele, é legal sim, tem que ser diplomado, e ai se é bom ou ruim é ela que vai provar no mercado de trabalho, ou aprender, por tanto a pessoa tem um teórico, estudou 4 anos. "Eu garanto que esta mais atualizada do que aqueles que esta tempo fora". A questão é vão desputar o mercado de igul pra igual, a legalidade no minimo é o diploma e acabou.  Defende Marcondes.

Por tanto a opinião do fiscal, João Abel, é diferente - ele diz que não existe motivo para muito alvoroço em relação a essa questão. Nada impede impresas responsáveis por veículos de comunicação a escolherem os melhores candidatos para os cargos disponíveis. 

Segundo ele quem tem o diploma, apesar de não ser obrigatório, possui um fator a mais em seu currículo em relação ao cidadão que não o possui. Isso gera concorrências, gera um deslize de competência, e, ao mesmo tempo, gera oportunidades de melhores salários aos mais qualificados. “Não me leve a mal, mas, essa obrigatoriedade é vestigio do nosso regime militar”.


Esse decreto-lei nº 972, de 17 de outubro de 1969, é um decreto que empede o exercício da profissão de jornalista a requer prévio registro no órgão competente do Ministério do Trabalho e Previdência Social que se fará mediante apresentação do diploma de curso superior de jornalismo, oficial ou reconhecido registrado no Ministério da Educação e Cultura ou em instituição.


por: Niuzete Almeida, estudante de jornalismo no IVE


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