quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Estudantes de comunicação escrevem mal, diz pesquisa


Foto: Google Imagens
Diz à lenda que todo jornalista - ou pelo menos aspirante a jornalista- tem um ótimo texto e conhece bem as regras gramaticais. Mas não é isso que revelou uma pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). No estudo realizado entre janeiro e agosto deste ano, os universitários de Comunicação Social tiveram o pior desempenho na escrita do que os estudantes da área de exatas. 

No teste feito por mais de 10 mil candidatos a vagas de estágio, foi realizado um ditado de 30 palavras, que permitia até seis erros. Os estudantes de exatas obtiveram a melhor avaliação e 87,5% conseguiram passar nos testes. Na outra ponta estão os alunos de Comunicação Social: 65,3% dos universitários foram reprovados, o que significa um péssimo desempenho para estudantes desta área.

Apêndice: Que Gilmar Mendes e o prefeito de Várzea Grande, Sebastião Gonçalves, não me ouçam. A constatação da pesquisa acima é retrato fiel da falta de candidatos qualificados para o mercado de trabalho. Muitos estudantes de jornalismo ficam encantados com a possibilidade de aparecer nas telinhas e esquecem de investir nas principais ferramentas de trabalho: Leitura e Escrita. Alguns não têm noção do que acontece no dia-a-dia das redações e da responsabilidade de ser “o porta voz da sociedade”. Para muitos, basta criar um blog e escrever palavras robustas – e pronto: Sou JORNALISTA.

O que quero dizer é que as pessoas confundem liberdade de expressão, um direito de cada pessoa, com liberdade de imprensa, que inclui a profissão de jornalista como atividade profissional, como função pública. O jornalista tem o dever de interpretar a realidade social e contribuir para que cidadãos tenham acesso ao mundo que os cerca. Informações que devem ser repassadas com qualidade, ética, responsabilidade e é claro, respeito a nossa língua de origem. 

Por Amanda Aquino.

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