sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Artigo: Dia Nacional da Conservação do Solo

O solo é o  resultado de algumas mudanças que ocorrem nas rochas. Estas mudanças são bem lentas, sendo que as condições climáticas e a presença de seres vivos são os principais responsáveis por sua transformação. Instituída pela lei federal nº 7.876 em 13 de abril de 1989, no 15 de abril é comemorado o Dia Nacional da Conservação do Solo. Uma homenagem ao nascimento do americano Hugh Hammond Bennett, considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos e o primeiro responsável por esse tipo de serviço nos país.
Em Mato Grosso (campeão mundial em uso de agrotóxicos) ao longo dos anos, percebemos uma melhora significativa na conservação do solo no setor da agricultura, já que com a prática do plantio direto (onde não se revira o solo), a palhada da cultura colhida fica por cima. É uma proteção a mais na sua conservação.
Já com os pastos, uma matéria publicada em setembro de 2010 pelo SINTERP (Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Publica de Mato Grosso), mostra uma grande preocupação por parte dos técnicos e ruralistas em criar um projeto para a correção do solo, com curva de nível, calagem e adubação.
Ao contrário do que muitos pensam, as pastagem por não ser reconhecida como uma cultura por boa parte dos pecuaristas, 80% delas no Brasil  (Yokoyama 1995) apresenta alto grau de degradação. Ao contrário do que muitos pensam, 80% das pastagens brasileiras (Yokoyama 1995) apresentam alto grau de degradação, isso acontece justamente por não serem reconhecidas como uma cultura por boa parte dos pecuaristas.
Enchentes nas cidades, quedas de barrancos, alagamentos e assoreamento dos rios são provocadas por falta de cuidados com o solo. Um exemplo simples em nosso cotidiano é o Rio Cuiabá o qual já foi palco de navegações de grandes navios, hoje, com o assoreamento, apenas pequenos barcos ousam a trafegar.
Devemos ter em mente que a proteção do solo é um trabalho contínuo. O Código Civil Brasileiro descreve: “Cada um de nós é responsável pelo prejuízo que causa à sociedade, quer por um ato, quer pela sua negligência”. Não podemos obrigar quem quer que seja a adotar práticas perante as quais o espírito e a mentalidade não se encontrem devidamente consciente.
Precisamos ficar atentos as condições ambientais e climáticas que vivemos, essas mudanças não são comuns, são provocadas pelos próprios atos sociais. A engenheira-agrônoma Ana Primavesi, pioneira no Brasil com o manejo ecológico do solo escreve: “O futuro do Brasil está ligado à sua terra. O manejo adequado de seus solos é a chave mágica para prosperidade e bem estar geral. A natureza em seus caprichos e mistérios condensa em pequenas coisas, o poder de dirigir as grandes; nas sutis, a potência de dominar as mais grosseiras; nas coisas simples, a capacidade de reger as complexas”.
Vamos comemorar esse dia refletindo a respeito do que verdadeiramente nos sustenta aqui na terra e sua importância para continuidade de nossa espécie. A natureza faz seu papel, nós, como fazemos parte desse processo, devemos nos adequar sem agredir. 

Por Élvio dos Anjos

Cógido de conduta do Varal de Comunicação

Arte da foto: Élvio

Informação, comunicação, entretenimento, debate, charges, esclarecimentos, indignação, dúvidas, reflexão e, o principal, sua opinião. Essas são as "roupas" que serão lavadas e estendidas no Varal de Comunicação.
Este blog é formado por estudantes de jornalismos que tem o propósito de informar você, que é um leitor crítico, curioso e opinativo.

Mas, atenção! Não permitimos comentários com quaisquer tipos de discriminação ,seja ela religiosa, ética, racial, sexual, etc. Somos um veículo livre para seres humanos livres. Aqui a lavagem de roupa é feita de forma organizada, portanto.

Aqui é um local onde você, jornalista ou estudante, pode satisfazer seu conhecimento e sua ânsia por saber mais e se informar.

Os ventos que sopram as informações manifestadas pelo Varal são os mesmos que norteiam nossas vidas e nos enchem de refrigério intelectual.

Somos parciais e não acreditamos em neutralidade. Temos posição firmada com respeito a empresas, governos, etc. e a expressamos sempre! Não adotamos a política do “rabo preso”.

Esperamos que todos apreciem essa mistura de tamanhos e cores exposta em um varal de informação e comunicação. Participe conosco deste varal, faça comentário, tire suas dúvidas e demonstre sua opinião!

Por Élvio dos Anjos  

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Varal da comunicação: o portal dos jornalistas e estudantes de jornalismo

Com muita vontade e garra o blog Varal de Comunicação de autoria dos acadêmicos de jornalismo da Faculdade IVE, em Várzea Grande/MT iniciou o processo de postagem de notícias e informação. Vamos informar e deixar por dentro estudantes e profissionais de comunicação diariamente com informações de seu interesse, como anúncio de emprego, vagas de estágio, concursos públicos e outros.

O nosso blog vai ter um canal sempre aberto para a participação e a colaboração de suas mensagens, comentários para que continuarmos em um caminho certo com transparência, acesso à comunicação e à informação.

Estamos vivendo uma nova fase no desenvolvimento da internet no país, todo mundo, não importando a idade nem nível social, estão descobrindo a rapidez e o dinamismo dessa nova era. Nós formadores de opinião não podemos ficar para trás, por meio deste portal temos a intenção de também debater idéias, projetos e buscar o nosso reconhecimento profissional.

Jornalistas e estudantes de comunicação não pode ficar sem participar deste meio de comunicação. Clique com a gente e acompanhe a renovação da informação para os profissionais do meio.

Por Lucione nazareth

ARTIGO: Cuidado, jornalistas! Copiar release não é legal


fonte: google
 O jornalista que se preze depende e estabelece uma relação significativa com suas fontes e empresas que tem assessorias. Quer dizer, dependemos de outras pessoas e dos releases vindos de empresas para termos informações e através delas compartilhá-las com os ouvintes, leitores e telespectadores. Será!?

A grande maioria das informações que recebemos nas redações, não importa em qual veículos trabalhamos, vem, na maioria das vezes de uma única fonte. Parece até uma combinação de opiniões e alterações de imagens e fotos de uma mesma versão de informação.

A fonte que informa através de release os jornais, sites ou TV X que na maioria das vezes não apuram a materia e postam sem ao menos informar o nome do assessor daquela referida empresa, governo que se dedicou em informar sobre o assunto.

O que compromete o trabalho do jornalista ou o veículo de comunicação que reproduz os releases das assessorias é a falta de informação ou a não busca do tão conhecido "apuro da notícia".

Você, jornalista, que trabalha em sites de notícias ou veículos de informação que tem essa prática, comecem estimular o apuro da notícia e não fiquem na mão de fontes que apenas mostra uma visão de um assunto. Jornalista que se preze busca ver os dois lados do assunto e não reproduzir uma informação.

Por Élvio dos Anjos

Varal de Comunicação, o blog do jornalista mato-grossense

O que seria de nós estudantes e jornalistas sem a socialização da "Grande Rede"?

O acesso à internet possibilitou a democratização das opiniões e com ela a descentralização da informação. Notícias e opiniões, que antes só eram compartilhadas atráves de grupos de comunicação, puderam ser debatidas e apreendidas de angulações e pontos de vistas alternativos.

O jornalista, que antes não tinha força em suas palavras, caso não trabalhasse para um veículo de grande publicação, enfim pode ser lido, visto ou ouvido.

E com essa poderosa ferramenta, nós do 4º ano de Comunicação Social - com Habilitação em Jornalismo, da Faculdade IVE, impulsionados pela aula de jornalismo on-line, optamos por criar um blog para os jornalistas e estudantes de jornalismo de Mato Grosso.

Queremos fazer deste canal um meio, onde o debate, a troca de informações, de textos e de opiniões tenham um papel fundamental e transformador para nossa profissão.

O jornalismo sofreu um forte golpe: após a decisão judicial pela não obrigatoriedade do diploma para o seu exercício, faculdades registraram quedas drásticas no número de alunos inscritos. Pessoas sem o mínimo de preparo ingressaram na área, submissas a salários irrisórios, muito aquém do piso salarial da categoria.

E nesse processo de involução, nós, estudantes e jornalistas, temos o dever de assumir o papel de agentes reivindicadores, na luta pela legitimidade da profissão, que após o parecer do nosso querido amigo do "STF" (abraços, Gilmar Mendes!), goza de total desprestígio e descrédito perante a população.

Por isso, caros colegas, faço deste post um clamor, para que possamos, juntos, não apenas ingressarmos no jornalismo, mas que sejamos lembrados pela geração que lutou e que foi fator preponderante para melhoria da realidade de nossa profissão.

Leiam o Varal de Comunicação, ou melhor, sejam o Varal de Comunicação!

Por Marco Cappelletti

SENAI-MT abre concurso para jornalistas


Para continuar dando mais oportunidade aos profissionais e estudantes de Jornalismo, o SENAI, abriu a terceira edição do Destaque Senai em Jornalismo. Foi assim que nasceu o Blog Pauta Quente, cuja proposta é tornar-se um ponto de encontro de jornalistas, um espaço no qual eles possam ter liberdade para escrever, para trocar ideias e para divulgar ações de interesse da categoria", explica o diretor regional do Senai-MT, Gilberto Gomes de Figueiredo.

Mas este ano, uma novidade vai marcar o prêmio. A divisão da categoria jornalismo impresso em outras duas - Jornal e Revista, passando de seis para sete categorias no total. Além disso, houve aumento da premiação, que passa para R$ 3 mil nas categorias e para R$ 2 mil estudante. No total, são R$ 45 mil entre premiação em dinheiro e viagens.

As inscrições estão abertas até 30 de setembro e podem concorrer reportagens produzidas com o tema 'Educação Profissional para a indústria de Mato Grosso', desde que publicadas em veículos de comunicação com sede no Estado. As categorias concorrentes são: Impresso - Jornal, Impresso – Revista, Fotojornalismo, Telejornalismo, Webjornalismo, Radiojornalismo e Especial Estudante. Dentro desta proposta de valorização do profissional da imprensa mato-grossense, o Destaque Senai em Jornalismo também irá homenagear um jornalista regional no evento de premiação, previsto para novembro deste ano. E somente nesta ocasião o nome deste profissional será divulgado.

Você poderá ver todas as informações sobre o prêmio (tema, inscrição, categorias, premiação, regulamento, sugestões de pauta e galerias de fotos) podem ser obtidas no hotsite do concurso (www.senaimt.com.br/destaquesenai). Por meio do link, o profissional da imprensa também poderá acessar o Blog Pauta Quente (www.blogpautaquente.com.br) para assistir aos vídeos e ler outras publicações. Jornalistas interessados em inscrever-se, também podem entrar em contato com a assessoria de imprensa pelos números (65) 3611-1516 / 9968-2562.

Não deixe passar em branco a oportunidade de mostrar seu talento e mais, levar para casa um bom prêmio!


Por Alana Campigotto

Jornalismo em discussão!

Professores e diretores de faculdade em São Paulo debatem sobre a profissão.

Em 2010, a faculdade ESPM em São Paulo, lançou o curso de jornalismo - graduação e pós-graduação. Na ocasião, um grande evento foi realizado (em outubro de 2010) e contou com a presença do professor e especialista no desenvolvimento e gestão de programas de educação e formação em Jornalismo, David Klatell, da Columbia University.


Desde então, a instituição está em debate para fazer com que os alunos tenham cada dia mais interesse pela profissão, e foi realizada a 1º Jornada de Jornalismo no último dia 21.

Quem deu abertura ao evento foi o diretor-presidente da ESPM, J. Roberto Whitaker Penteado. Peça fundamental desde o início para a concepção do curso, ele enfatizou a entrada da ESPM no jornalismo, fato que reforça as vocações da Escola – comunicação e criatividade. “Jornalismo pertence ao mundo da ESPM, sim”, alegou.

Whitaker Penteado também argumentou que com o crescimento da indústria da comunicação. “Esta atividade só tende a crescer. Profissionais que saibam pensar, falar, escrever, entender (o que aconteceu) e passar adiante são necessários para o futuro”, declarou.

Na sequência, o diretor do curso de Pós-Graduação em Jornalismo com ênfase em direção editorial, Eugênio Bucci, palestrou o tema Desafios e rumos do jornalismo. No começo de sua fala, um dilema. “O principal desafio do jornalismo em nosso País é saber quem ele é. Em outros países, a prática jornalística se incumbiu de elucidar a questão”, provocou Bucci afirmando ser esta a premissa para toda instituição que formar jovens na carreira.

O palestrante também trouxe oito pontos delimitam o que é jornalismo. O primeiro deles foi imprensa é instituição da sociedade, logo não possui (e nem deve possuir) vínculos com o Estado, assim evita de ser corrompida. “Imprensa é a sociedade em conversa com si mesma”, afirmou. O ponto seguinte apresentado foi: jornalismo é o idioma da instituição imprensa, logo deve ter perspectiva crítica, independente e cabe a ela atender o cidadão em seu direito à informação. “A imprensa só é possível regime democrático”, enfatizou.

O terceiro e o quarto ponto foram respectivamente: imprensa é uma necessidade da sociedade e jornalismo é um método. A independência do jornalismo foi o quinto ponto. “Interesse comercial não se confunde com interesse público e do público”, falou destacando a premissa da divisão entre os departamentos editorial e comercial das empresas jornalísticas.

Os pontos seguintes foram o risco de captura e imprensa existe para contar segredos. “A obrigação do jornalista é se tiver um segredo, conta-lo para todo mundo”, explicou. O oitavo ponto foi o jornalismo se define por uma ética. “Jornalismo não pode ser definido como uma técnica. Ele é ética, pois se baseia em uma relação de confiança”, finalizou Bucci. Em seguida, a plateia foi dividida em grupos para discutir quais os rumos de carreira a ESPM pode dar ao curso.

No período da tarde, as discussões foram sobre a cultura de massa e a internet como instrumento de auxílio aos profissionais. “Os argumentos sobre cultura de massa e comunicação de massa é exatamente o mesmo que em qualquer escola do mundo. O desenvolvimento da banda larga irá mudar o jornalismo e as formas de se contar histórias no Brasil”, explicou argumentando que haverá uma democratização na criação de produtos audiovisuais de qualidade.

Por Amanda Campigotto

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ARTIGO: Demagogia barata ou necessidade social?

O Conselho Superior de Ensino e Pesquisa da UFMT (Consepe), a toque de caixa, vai votar a adoção de cotas para alunos oriundos do ensino público. Estão previstas duas votações para que a medida entre em vigor já a partir do próximo ano letivo. Estranho, muito estranho, pois em momento algum a administração superior da universidade debateu, nem mesmo entre os integrantes da administração, essa possibilidade.

A tomada de decisões sem se ouvir a comunidade acadêmica tem se tornado uma perigosa regra na universidade, apontando para um viés autoritário, incompatível com os tempos pós modernos e com o próprio discurso da administração, hoje.

Quando adotou o Enem como única forma de ingresso na UFMT a reitora, professora Maria Lucia Cavalli Neder, ingenuamente ou não, confessou que o fez por determinação do Ministério da Educação que se comprometera a liberar mais verbas para universidade. À época houve protestos e o resultado foi uma calamidade. Cursos que nunca tiveram vagas ociosas estão até hoje, dois anos depois com “alunos de menos” ou com vagas preenchidas por matrículas mas com os alunos jamais tendo assistido aulas. Isso sem contar os cursos que na metade do ano ainda estavam fazendo chamadas. Medicina, por exemplo, teve 13 chamadas.

A novidade da cota para alunos de escola pública está cheirando a mais uma determinação. Com ela adotada poder-se-á afirmar que esse é um país que inclui, que combate as injustiças. O triste é que não se analisa porque alunos de escolas públicas têm menos condições de ingressar em cursos de ponta como Medicina e Direito. Isso é fato. Aliás, nestes dois cursos alunos de escolas particulares também têm dificuldades. E muito. É só fazer uma análise de quantos alunos destas escolas prestam vestibular para estes cursos e quantos entram.

Mas este é apenas um dos argumentos para não se concordar com o que pretende a administração superior agora. Um dos diretores da Ubes, que defende a medida afirma que nas escola publicas não existem laboratórios, computadores, acesso a cultura, livros, cinema e teatro . E o que a Ubes tem feito para mudar essa situação? Há manifestações contra o fim da meia passagem. Mas nunca vi ninguém invadir o gabinete do governador ou fazer greve exigindo essas melhorias para o ensino médio, responsabilidade do Estado. Assim esta posição está parecendo muito mais um golpe de oportunismo do que uma preocupação social, da mesma forma que a posição da administração superior da UFMT parece muito mais um lance demagógico para atender a ordem de Brasília. Pode até não ser. Mas se não é, porque não debater com a comunidade acadêmica?Porque não amadurecer democraticamente esta idéia por meio do debate, da analise desprovida de interesses provavelmente inconfessáveis?

Quando Hillary Clinton esteve no Brasil, ao conversar com estudantes na UNB comentou que quando a política de cotas foi implantada nos Estados Unidos, foram adotadas diversas medidas para que o motivo que justificava a adoção não fizesse dela um política permanente. Mas e aqui? O que está se fazendo agora neste sentido?

A questão da política de cotas é polemica. Todos concordam com isso. Mas como estásendo adotada aqui, com a “tropa de choque” da administração superior comparecendo ao Consepe não vai resolver nada. O ingresso universal na universidade publica só será resolvido quando a educação fundamental for tratada com seriedade. E isso é responsabilidade de todos nós. O governo do estado teve dinheiro para comprar maquinários e desviar, de acordo com o Ministério Público, 44 milhões de reais. Será que não tem algum para montar os tais laboratórios que estariam faltando (embora em muitas escolas eles existam e sejam melhores até que os das particulares).

Se a UFMT quer mesmo corrigir uma injustiça, porque não assume uma luta de melhorar o ensino fundamental por meio de projetos e, quem sabe, até mesmo a oferta de cursos de extensão mos moldes co Cuiabavest, criado pelo ex prefeito Wilson Santos e do MTvest criado nos mesmos moldes.?
Qualquer outra medida que não seja essa é empulhação pura.

Por Maurélio Menezes, professor da faculdade de jornalismo IVE

Estudantes de comunicação escrevem mal, diz pesquisa


Foto: Google Imagens
Diz à lenda que todo jornalista - ou pelo menos aspirante a jornalista- tem um ótimo texto e conhece bem as regras gramaticais. Mas não é isso que revelou uma pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube). No estudo realizado entre janeiro e agosto deste ano, os universitários de Comunicação Social tiveram o pior desempenho na escrita do que os estudantes da área de exatas. 

No teste feito por mais de 10 mil candidatos a vagas de estágio, foi realizado um ditado de 30 palavras, que permitia até seis erros. Os estudantes de exatas obtiveram a melhor avaliação e 87,5% conseguiram passar nos testes. Na outra ponta estão os alunos de Comunicação Social: 65,3% dos universitários foram reprovados, o que significa um péssimo desempenho para estudantes desta área.

Apêndice: Que Gilmar Mendes e o prefeito de Várzea Grande, Sebastião Gonçalves, não me ouçam. A constatação da pesquisa acima é retrato fiel da falta de candidatos qualificados para o mercado de trabalho. Muitos estudantes de jornalismo ficam encantados com a possibilidade de aparecer nas telinhas e esquecem de investir nas principais ferramentas de trabalho: Leitura e Escrita. Alguns não têm noção do que acontece no dia-a-dia das redações e da responsabilidade de ser “o porta voz da sociedade”. Para muitos, basta criar um blog e escrever palavras robustas – e pronto: Sou JORNALISTA.

O que quero dizer é que as pessoas confundem liberdade de expressão, um direito de cada pessoa, com liberdade de imprensa, que inclui a profissão de jornalista como atividade profissional, como função pública. O jornalista tem o dever de interpretar a realidade social e contribuir para que cidadãos tenham acesso ao mundo que os cerca. Informações que devem ser repassadas com qualidade, ética, responsabilidade e é claro, respeito a nossa língua de origem. 

Por Amanda Aquino.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Frente em Defesa do Diploma séra reinstalada; FENAJ convoca Mobilização

Com o número de assinaturas necessárias já alcançado, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Diploma de Jornalismo será reinstalada no Congresso Nacional no início de outubro. Com este reforço, a Executiva da FENAJ e o Grupo de Trabalho da Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma convocam para dia 6 de outubro mobilização no Congresso Nacional, em Brasília, para pressão direta sobre os parlamentares pela aprovação das PECs do diploma.

Já foram obtidas as 198 assinaturas necessárias para criar a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Diploma de Jornalismo no Congresso. O próximo passo agora é instaurar a frente, o que deve ocorrer no início de outubro, segundo o gabinete da deputada federal Rebecca Garcia (PP-AM), autora da proposta. Com as articulações da parlamentar e os contatos dos Sindicatos de Jornalistas e de profissionais junto aos gabinetes parlamentares, nas três últimas semanas foram conquistadas mais de 90 assinaturas de adesão.

Em documento encaminhado às entidades que participam do movimento, a Executiva da FENAJ e o GT Coordenação Nacional da Campanha alertaram seus apoiadores para a necessidade de um esforço urgente de mobilizações e contatos com parlamentares pela reinstalação da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Diploma e pela aprovação da PEC do Diploma na Câmara dos Deputados, tendo em vista a crescente expectativa de que a PEC 386/09 seja votada em plenário em outubro ou novembro.

Autor da PEC, o deputado Paulo Pimenta (PT/RS) já protocolou solicitação neste sentido à Mesa Diretora da Câmara. Ele também participou de audiência da direção da FENAJ com o presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT/RS), no final de agosto e quer reforçar o movimento pela aprovação da matéria com a assinatura do maior número possível de parlamentares ao requerimento.

Paralelamente, a FENAJ e a Coordenação da Campanha preparam um “placar” com a tendência de voto de cada deputado, para divulgação na página da entidade, à semelhança do que foi produzido com a tendência de votos à PEC 33/09, que tramita no Senado. “E é fundamental que nossos apoiadores continuem incentivando a adesão de todos cidadãos ao abaixo assinado virtual que pede a imediata votação das PECs”, destaca Valci Zuculoto, diretora da Federação e membro do GT.

Por José Carneiro Nascimento

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ARTIGO: concurso de VG mais parece uma piada

Fonte: charge.com
Qual jornalista ao verificar o edital do concurso de Várzea Grande não sentiu vontade de dar uma "sapatada" na cara do prefeito, ele disponibilizou 03 vagas para jornalistas com salário de R$ 800,00, vocês devem estar pensando que eu deixei de colocar um zero antes da virgula, mas é isso mesmo pessoal não faltou nem um algarismo.

Será que eles forão motivados pelo fato da profissao nao exigir mais o diploma e..., o resto ja estamos cansados de saber. De fato o que faltou foi respeito com a categoria, não respeitando o piso salarial e carga horária, regularisado pelo sindicato dos jornalistas, outras categorias também ficarão revoltados com o edital  como por exemplo, médicos, enfermeiros, veterinários entre outros profissionais de nivel superior, vamos mostrar para eles que não precisamos de esmolas e sim respeito, em respostas vamos divulgar nossas indignações e por favor jornalistas!! não faça incrição para este cargo.

Por Alciclei Santos

Fenaj convoca jornalistas e estudantes em defesa do diploma

A Federação Nacional dos Jornalistas convoca a categoria e estudantes de jornalismo de todo o país para uma mobilização no Congresso Nacional, em Brasília, para pressão direta sobre os parlamentares pela aprovação das PECs do diploma, no dia 6 de outubro.

Já foram obtidas as 198 assinaturas necessárias para criar a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Diploma de Jornalismo no Congresso. O próximo passo agora é instaurar a frente, o que deve ocorrer no início de outubro.

Autor da PEC do diploma de jornalismo, o deputado Paulo Pimenta (PT/RS) já protocolou solicitação da votação da PEC no sentido à Mesa Diretora da Câmara. Ele também participou de audiência da direção da FENAJ com o presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT/RS), no final de agosto e quer reforçar o movimento pela aprovação da matéria com a assinatura do maior número possível de parlamentares ao requerimento.

Paralelamente, a FENAJ e a Coordenação da Campanha preparam um “placar” com a tendência de voto de cada deputado, para divulgação na página da entidade, à semelhança do que foi produzido com a tendência de votos à PEC 33/09, que tramita no Senado. “E é fundamental que nossos apoiadores continuem incentivando a adesão de todos cidadãos ao abaixo assinado virtual que pede a imediata votação das PECs”, destaca Valci Zuculoto, diretora da Federação Nacional dos Jornalistas.

Mais informações no link: http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=3421

Por Lucione Nazareth

ARTIGO: E quando chegar a nossa vez?




Foto: Internet


 
Hoje pela manhã presenciei uma cena forte, estarrecedora, triste...

Sete e quinze, avenida Historiador Rubens de Mendonça.



Uma idosa, com grande dificuldade de locomoção, no alto dos seus setenta e poucos anos, tentava entrar no ônibus em que eu estava. 

O esforço para subir degrau por degrau anunciava a dor que ela sentia, mas que se fazia necessário.

Não bastando a dificuldade da escalada, o arrancar do motorista quase a lançou para fora do coletivo, provocando naquele momento certa tensão em todos passageiros. Mas ela, determinada, conseguiu segurar em um apoio, mesmo cambaleante, permanecendo dentro do ônibus.

Enfim, estava lá, dividindo o espaço limitado com estudantes e trabalhadores que atentos aguardavam o desfecho da situação.

Se Newton estivesse lá, talvez reconsiderasse a lei homônima sobre dois corpos não ocuparem o mesmo espaço, mas a senhora prosseguiu.

E nesse cenário, ela lançou um olhar desesperado a sua volta à espera que alguém oferecesse o que por direito a ela pertencia - um assento, o que não aconteceu.

Aos lugares destinados aos idosos estavam jovens e adultos que com certeza não se enquadravam nos requisitos para uso do assento e a senhora ali.

Não era possível que ninguém percebesse nos olhos daquela velhinha o sofrimento para permanecer em pé.

Foi quando tomado, por um rompante, um homem esbravejou: - Ei, alguém vai levantar?

Entretanto, o silêncio da multidão misturou-se ao barulho do motor velho do veículo.

Então uma mulher de meia idade vociferou: - Levantem!

E assim, às sete horas e vinte e cinco minutos, uma jovem levantou, com um sorriso amarelo, mostrando-se indiferente com o assunto e seguiu à porta.

Tudo parecia resolvido, todos acreditavam que enfim a idosa sentaria

Mas eis que a nossa personagem, com toda humildade, agradece o gesto com um aceno e avisa que descerá no ponto em que o ônibus esta parado.

O ambiente pesou, dez minutos haviam se passado desde que a senhora entrou no coletivo e nenhuma pessoa tinha sido capaz de ceder o lugar a quem tanto necessitava.

Agora já era tarde, não adiantava mais.

E ela desceu, com a mesma dificuldade em que subiu, e continuou seu caminho até desaparecer após o arranque do motorista.

Os que estavam sentados permaneceram parados, cabisbaixos, como se sentissem vergonha da omissão com a qual compactuaram.

E quando chegar a nossa vez?

Por Marco Cappelletti